Material necessário:
- Maquina da OON Candlemaker;
- Óleo de cozinha usado;
- Pastilha colorida;
- Recipiente para colocar a solução produzida pela máquina;
- Pavio.
Passo1: Introdução do óleo na máquina;
Nota: Pode ser utilizado óleo vegetal puro, óleo usado em fritos, ou óleo de resíduos de conservas. Um litro permite fazer dez velas.
Passo2: Verificação do filtro;
Nota: O filtro criva o óleo, retendo as impurezas.
Passo3: Ligar a máquina. Este é um passo fundamental para que esta funcione ;) ;
Nota: O botão ligar fica iluminado por uma luz vermelha quando se pressiona o interruptor On/Off da máquina.
Passo4: Colocação do copo que vai receber a solução produzida pela máquina;
Nota: Podemos pegar num copo ou num molde, naquilo que se pretender que seja o recipiente no fundo da vela, e colocá-lo na zona de saída.
Passo5: Colocação da pastilha colorida;
Nota: Juntamente com a máquina, vêm pastilhas coloridas de aroma, que neutralizam o cheiro dos óleos usados.
Passo6: Pressionar o botão ligar para que se feche o espaço onde se encontra a pastilha colorida, e dê inicio ao processo de transformação.
Nota: O consumo da máquina é menos de 10 W/hora. Em menos de cinco minutos, o engenho deposita uma solução a cerca de 75ºC. É composta por 80% de óleo vegetal, mais ácido esteárico, aromas específicos, parafina e corantes.
Passo7: Colocação do pavio no recipiente (utilizámos o copo de vidro de uma compota) onde irá ficar a vela;
Passo8: Passar a solução depositada pelo engenho para o recipiente final.
Nota: Utilizar sempre luvas neste passo. A solução depositada pelo engenho está a uma temperatura de aproximadamente 75ºC.
Uma definição para reciclagem total seria a transformação do resíduo num produto totalmente consumível. No caso dos óleos alimentares, essa ambição já tem resposta. Em Portugal, utilizam-se 43 a 65 mil toneladas de óleos alimentares por ano. Já há mais de 600 pontos de recolha em todo o país, mas imagine que poderia contribuir também em sua própria casa. A Oon, empresa portuguesa que procura levar o público “a apaixonar-se pelo lixo”, como brinca Carlos Carvalho, o responsável de comunicação, desenvolveu tecnologia inédita para transformar os óleos alimentares em velas vegetais. O processo foi desenvolvido desde 2007 por Mário Silva, investigador e director-geral da empresa, começando “literalmente numa garagem”. Foi criado um engenho electrónico, comercializado desde o Verão, que transforma o óleo em velas vegetais (com um resíduo de parafina), anulando os odores, gerando cores agradáveis e facilitando a queima. No final do processo, apenas o aroma no ar testemunha a reciclagem perfeita.
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