sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PiTi COM... "TRAUMATISMO CRANIANO"

Conforme haviámos informado no início desta semana, um grupo de alunos do 7.º A pretende promover, no âmbito da ACND de Área de Projecto, um concurso de recolha de pilhas e tinteiros usados: concurso Pilha-ou-tinteiro. No entanto, devido a uma queda do PiTi - da qual resultou apenas uma "fractutra craniana" ligeira, com tempo de recuperação nunca inferior a dois dias -, o início deste concurso, inicialmente previsto para hoje, terá de ser adiado para a próxima semana.
Lembramos que serão atribuídos prémios aos três alunos que no final do ano (Junho) averbarem melhor pontuação (1 ponto por cada pilha e 5 pontos por cada tinteiro). Apenas e tão-só para aguçar o apetite, deixamo-vos com uma foto do 1.º prémio:
Pelos eventuais inconvenientes resultantes deste atraso, apresentamos as nossas sinceras desculpas.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

EARTH SONG (MICHAEL JACKSON)

Este vídeo de Michael Jackson ganhou em 1996 o prémio Le Film Fantastique de melhor videoclip e foi indicado ao Grammy de melhor clip de 1997. Vale bem a pena ver e ouvir (para reflectir)...

domingo, 24 de janeiro de 2010

ESTÁ A CHEGAR O PiTi...

Caros Colegas,

Preparem as vossas pilhas e tinteiros usados porque o PiTi está a chegar.
Neste momento não podemos adiantar muito mais mas, levantando um pouco "a ponta do véu", podemos apenas dizer que o PiTi é o personagem principal de um concurso interno de recolha de pilhas (Pi) e tinteiros (Ti) inutilizados, com prémios para os três alunos melhor classificados.
As pilhas recolhidas serão posteriormente direccionadas para o concurso Pilha de Livros (prémio de 1000 € em livros para a biblioteca da escola) e os tinteiros para a campanha de recolha levada a cabo pela Fundação do Gil, à qual a nossa escola aderiu no início do ano lectivo, conforme anunciado aqui.
Prometemos mais novidades para o final da semana.
Os alunos do Grupo 2 de Área de Projecto do 7.º A

(João Fernandes, Luísa Gonçalves, Sílvia Gomes e Vânia Martins)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CHRISTIAN THE LION - A VERDADEIRA AMIZADE...

Christian foi um leão encontrado em 1969 por dois australianos - John Rendall e Anthony 'Ace' Bourke - que moravam em Londres. Encontraram-no à venda num departamento de animais exóticos e, comovidos com as condições de vida do animal, decidiram adquiri-lo. Rendall, Bourke e suas namoradas Jennifer Mary e Unity Jones cuidaram do leão até que o animal atingisse um ano de idade. Com o passar do tempo o leão ficou muito grande para ser tratado num ambiente doméstico e os homens decidiram que era tempo de o devolver à vida selvagem. Passado um ano decidiram regressar a África para o reverem. Especialistas alertaram que poderia ser um encontro perigoso. Garantiram que o leão não os iria reconhecer, com a agravante de se encontrar num estado selvagem. Eis o vídeo do reencontro.
(vale bem a pena ver)

A Sony Pictures pretende produzir um filme inspirado nesta história, que é uma das maiores audiências de todos os tempos no You Tube até hoje (foi visto 13.6 milhões de vezes)!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O PECADO DE DARWIN...

Comemoraram-se em Fevereiro último os duzentos anos do nascimento daquele que é considerado o "pai" da teoria da evolução, falo-vos naturalmente do reputado naturalista britânico Charles Darwin. Um pouco por todo o lado, mas principalmente em Inglaterra, a sua terra natal, a data foi assinalada com grande pompa já que o autor de A Origem das Espécies foi sem sombra de dúvida um dos maiores naturalistas de sempre, estatuto alcançado muito em parte devido aos estudos científicos publicados em A Origem das Espécies. Aspectos "obscuros", porém, ainda hoje ensombram a teoria da evolução, não tanto pelos princípios subjacentes àquela, cuja aceitação é hoje praticamente universal, mas, fundamentalmente, por algumas "pontas soltas" deixadas pelo seu autor. Para os menos familiarizados com a vida e obra do nosso personagem será importante lembrar que tudo começou quando o então jovem Charles Darwin embarcou na famosa viagem do HMS Beagle, em 1831, como amigo do capitão Fitzroy – apesar do naturalista oficial da expedição ser na realidade Robert McCormick. As observações e recolhas realizadas por Darwin ao longo da costa sul-americana mas, fundamentalmente, as célebres observações feitas nas Ilhas Galápagos, já em 1833, entraram para a história como o momento de inspiração de Darwin para a percepção da teoria evolutiva.
Quatro anos mais tarde a circum-navegação do Beagle terminava e, como seria de esperar, a comunidade científica ansiava pelas revelações que, sabe-se hoje, mudariam definitivamente o curso da Ciência. No entanto as coisas não se processaram bem dessa forma. Na realidade Darwin apenas descreveu as suas teorias em 1859 – mais de vinte anos depois! - numa obra publicada de forma apressada e algo atabalhoada (e mais tarde reescrita) sob o título de Da Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural. E foi este comportamento no mínimo intrigante de Darwin que esteve na origem das primeiras dúvidas: qual a pressa para publicar tão importante teoria quase como um rascunho, depois de mais de vinte anos de quase absoluto sigilo? Será que Darwin temia alguma coisa? A resposta para estas e ouras questões parece estar na correspondência pessoal mantida entre Charles Darwin e Alfred Russell Wallace, brilhante naturalista de "segunda linha" que, na época, não passava de um profissional pobre que tinha que trabalhar para sobreviver – muito ao contrário de Darwin, descendente de famílias aristocratas. Wallace passou onze anos na Amazónia, mais precisamente no Rio Negro e, ao que parece, foi quem, através das cartas remetidas a Charles (que constam das suas inúmeras biografias), "despertou o clique" da teoria evolutiva em Darwin, antecipando as conclusões sobre os próprios achados deste. Ao morrer, em 1882, Darwin deixou um legado de aceitação relativa da "sua" teoria.
Muito depois, já em 2003, a conclusão do sequenciamento do genoma humano pôs em evidência a enorme semelhança entre a nossa carga genética e a dos chimpanzés, reforçando o pensamento Darwiniano de que temos um ascendente em comum. Se dúvidas subsistissem, confirmava-se assim que Darwin estava certo ou seria... Wallace?
Como se não bastassem as suspeitas, estudos recentes levados a cabo por um grupo de
cientistas britânicos confirmam a acusação a Darwin de plágio em A Origem das Espécies. Os cientistas trabalharam com um grupo de analistas de computação, especialistas em programas anti-plágio, para investigar em detalhe A Origem das Espécies, principal motor da moderna teoria da evolução. Resultado: os investigadores concluíram que algumas das ideias mais importantes daquela obra foram copiadas de outro naturalista britânico, com quem Darwin trocava frequentemente correspondência, precisamente... Alfred Russell Wallace!
A este propósito aconselhamos vivamente a leitura do romance de John Darnton (escritor galardoado com o Prémio Pulitzer) O Pecado de Darwin que combina de forma harmoniosa as vertentes histórica e ficção. Vale bem a pena a leitura.


Renato Azevedo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PASSATEMPO DESCOBRIR A BIODIVERSIDADE – JANEIRO



Tal como informámos aqui o Parque Natural da Madeira está a promover um concurso com o objectivo de divulgar e promover o Ano Internacional da Biodiversidade – 2010.
O passatempo é muito simples e consiste na construção de uma frase utilizando as palavras divulgadas no site daquela entidade que, neste mês de Janeiro, correspondem às seguintes:
- Parque Natural;
- Conservação;
- Biodiversidade;
- Importância.
Ex: O Parque Natural da Madeira tem feito um trabalho de grande importância na conservação da biodiversidade existente no arquipélago da Madeira.
Participa, deixando aqui o teu comentário (não te esqueças de te identificar com o teu nome e turma, pois só dessa forma a tua participação será considerada válida) até 29 de Janeiro. Os prémios estão à tua espera!

domingo, 17 de janeiro de 2010

CONCURSO «O MELHOR ECO-COMENTADOR I» E O VENCEDOR É…

Alexandre Correia, aluno do 7.º C, é o vencedor do concurso «O Melhor Eco-Comentador». O elevado número de comentários realizados e, sobretudo, a qualidade evidenciada na maioria deles, foram os factores que decidiram o concurso em favor deste aluno.
Vale a pena (re)ler os comentários realizados pelo Alexandre, por exemplo, ao post «Cimeira de Copenhaga: números de um insucesso anunciado»: Tanta conversa para nada, mais valia não terem lá ido. Quando se virem à rasca vão se lembrar do que poderiam ter feito.
Se o Homem é o grande causador de toda a desgraça do nosso planeta, talvez possa ser ele a salvação. Eu acho que o que está a acontecer ao nosso planeta é um crime ecológico.
Parabéns ao Alexandre que acaba de ganhar um jogo para PlayStation e um filme em DVD, à sua escolha. A todos os alunos que agora não foram premiados aconselhamos que se mantenham atentos ao blogue pois teremos mais concursos para breve.

sábado, 16 de janeiro de 2010

A CAMINHO DA SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA?

Com o intuito de dar maior visibilidade ao problema da perda da biodiversidade, a ONU lançou a toda a comunidade internacional um importante desafio: consagrar 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Não obstante tratar-se de um assunto inequivocamente global, com repercussões globais que transcendem os limites de quaisquer fronteiras geográficas, a preservação da biodiversidade parece ser ainda encarada como uma questão menor pelos decisores políticos e população em geral.
Surpreendentemente (ou talvez não) os biólogos não estão de acordo, nem na ordem de magnitude mais próxima, relativamente ao número de espécies vivas na Terra. O número de estimativas científicas, incluindo organismos microbianos, varia entre 2 a 200 milhões de espécies; ou seja, não fazemos a mínima ideia de quantas espécies habitam actualmente o nosso planeta. Sabemos apenas que aproximadamente 1.8 milhões de espécies – certamente uma ínfima parte – encontram-se descritas e nomeadas.
Para este enorme desconhecimento contribuem diversos factores, entre os quais a constante extinção de espécies e, também, a descoberta de outras -
aproximadamente 10.000 novas espécies são encontradas todos os anos, a maioria das quais animais pequenos, como insectos. Mesmo nos grupos bem conhecidos, como aves e mamíferos, novas espécies continuam sendo encontradas todos os anos, principalmente nas regiões tropicais, numa taxa de aproximadamente 1 a 5 aves e 1 a 5 mamíferos por ano.
No reverso da medalha temos as extinções. A este propósito convém sublinhar que desde que surgiu a vida no nosso planeta sempre houve - e hão-de continuar a haver -
extinções, conforme demonstram inúmeros estudos paleontológicos realizados. Por essa razão, a extinção de espécies deve ser encarada como um processo natural (99.9% das espécies que já colonizaram o planeta encontram-se extintas). A verdade é que a maioria das espécies fósseis duraram poucos milhões de anos. No entanto, nunca antes a taxa de extinção foi tão elevada quanto na actualidade. A taxa de extinção histórica está estimada pelos paleontólogos em cerca de 0,1 espécies por ano enquanto que a taxa de extinção actual cifra-se entre as 100 – 1000 espécies por ano. Estas taxas resultam do facto de o tempo médio de vida por espécie ter decaído drasticamente de 1.000.000 de anos para somente 10.000. Desde o ano de 1800 mais de 75% das espécies de mamíferos se extinguiram, sendo que cerca de 100 espécies de aves e mamíferos perderam-se só nos últimos cem anos. Hoje, cerca de 25% das espécies (ainda) existentes encontram-se ameaçadas de extinção. Perante este cenário irrefutável, confirmado pela Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), várias questões impõem-se: terá o mundo entrado numa sexta extinção em massa? Se sim, quais as razões que estarão na origem deste fenómeno? Que consequências daí resultarão para a humanidade?
Antes de mais, convém recordar que as extinções em massa históricas coincidiram sempre com mudanças ambientais globais, incluindo diversos tipos de catástrofes naturais. Desta vez, porém, parecem não subsistir dúvidas de que a crise actual tem origem antropogénica (causas induzidas pela acção humana), nomeadamente a destruição de habitats, exploração directa ou indirecta dos recursos biológicos, introdução de espécies invasoras nos ecossistemas ou dispersão de doenças pelo Homem.
Se dúvidas (ainda) houverem sobre o porquê do interesse urgente em travarmos já a perda de biodiversidade, sugiro que analisemos a importância dos recursos biológicos numa perspectiva antropocêntrica que, não obstante considerar eticamente incorrecta, poderá ajudar a convencer os mais cépticos relativamente a toda esta problemática da conservação da diversidade biológica.
Um dos principais argumentos tem a ver com o factor alimentação. Aproximadamente 150 plantas "apenas" são utilizadas como alimento pelo Homem a escalas globais. Porém, como resultado da economia global, 90% dos alimentos mundiais procedem apenas de 15 espécies, sendo que, destas, três espécies de cereais – trigo, milho e arroz – contribuem com 2/3 da totalidade desses alimentos. Perante estes dados, julgo inevitável questionarmo-nos sobre as possíveis consequências de uma eventual doença que dizimasse alguma (s) destas espécies. Estará a população mundial preparada para a possibilidade do desaparecimento do trigo, do milho ou do arroz?
Outro dado relevante tem a ver com o facto de a indústria farmacêutica ser mais dependente dos produtos naturais do que parece. O potencial para descobrir novos medicamentos na Natureza é enorme e representa um dos argumentos mais poderosos para conservação da biodiversidade, especialmente no caso das florestas tropicais. Ainda hoje, mais de 60% da população mundial depende quase inteiramente para os seus cuidados primários de medicamentos obtidos a partir das plantas, sendo que ¼ dos medicamentos prescritos a nível mundial procedem directamente das plantas ou foram transformados quimicamente a partir de substâncias nelas presentes.
A estes argumentos poder-se-iam juntar ainda muitos outros como os chamados serviços ecossistémicos, benefícios directos ou indirectos que as pessoas obtêm dos ecossistemas, como por exemplo a regulação do clima, polinização ou a reciclagem da matéria.
Resumindo e concluindo, ou travamos a perda da biodiversidade JÁ ou o futuro do nosso planeta, e o da nossa espécie em particular, não passará de uma miragem a muito curto prazo.


Renato Azevedo (Mestrando em Biodiversidade e Conservação)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PASSATEMPO MENSAL PNM: DESCOBRIR A BIODIVERSIDADE

Com o objectivo de divulgar e promover o Ano Internacional da Biodiversidade (2010), o Serviço do Parque Natural da Madeira, através do seu Centro de Informação, pretende criar um passatempo mensal através do seu site http://www.pnm.pt/.
Este passatempo baseia-se na construção de uma frase que inclua obrigatoriamente todas as palavras publicadas no site do SPNM e que mudarão mensalmente.
A ideia é recorrer ao conhecimento e à criatividade de cada um e o passatempo está aberto a toda a população. Associado ao passatempo mensal estará indicado o respectivo prémio.

Regulamento:
1. Podem participar todas as pessoas interessadas.
2. Cada frase tem que incluir todas as palavras publicadas ao mês correspondente.
3. O passatempo é mensal. As palavras mudam em cada mês e serão aceites todas as frases que derem entrada no correio digital do CISPNM nos dias úteis do mês correspondente.
4. Os participantes deverão enviar a sua frase para:
cispnm@netmadeira.com e com os seguintes dados: nome completo, morada, contacto telefónico, e idade. No assunto deverá constar: Passatempo mensal “Descobrir a Biodiversidade” e o respectivo mês (exemplo: “Descobrir a Biodiversidade” Novembro).
5. A cada frase deverá ser atribuído um só autor que poderá participar apenas 1 vez, em cada mês.
6. A frase vencedora e o seu autor serão publicados mensalmente no site (http://www.pnm.pt/). O vencedor receberá um e-mail com a informação sobre a data e o local onde deverá levantar o prémio.
7. O júri é constituído por técnicos do SPNM.
8. Os critérios de avaliação são: integração no tema e a criatividade.
9. O passatempo terá início no mês de Janeiro 2010 e terminará em Dezembro de 2010.
10. A organização reserva-se no direito de modificar quaisquer destes pontos por motivos de força maior. Nesse caso, os participantes serão informados de qualquer alteração com a máxima rapidez possível.
A participação pressupõe a aceitação incondicional deste regulamento, sendo as omissões resolvidas pontualmente pela organização.

NOTA: Não sendo este passatempo do PNM direccionado exclusivamente a alunos - mas também - a coordenação do programa Eco-Escolas da nossa escola decidiu, por forma a incentivar a participação nesta iniciativa, atribuir um prémio extra aos nossos alunos eventualmente premiados, designadamente: um filme em DVD ou um jogo de Playstation à escolha do próprio. Participa!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CONCURSO «O MELHOR ECO-COMENTADOR I»

Encerrado o concurso This is It, entregues que foram os prémios aos três primeiros classificados, é tempo então de iniciarmos um novo concurso. Numa altura em que todos e mais alguns falam e opinam sobre tudo e mais alguma coisa – o que até é bom, visto que estamos num país livre e, como tal, expressarmo-nos livremente é um direito que nos assiste, desde que não passemos determinados limites – numa era em que os órgãos de comunicação social são completamente dominados pelos chamados opinion makers, também nós queremos ouvir a tua opinião. O desafio é simples: escolhe um dos diversos posts (mensagens) publicadas aqui no blogue - qualquer uma - e deixa a tua opinião! Para participares basta seres aluno da Escola Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade e, na opção comentários, deixares o teu comentário (máximo de 500 caracteres). Não te esqueças de te identificar com o teu nome (primeiro e último) e turma, pois só dessa forma a tua participação será considerada válida. Podes participar tantas vezes quantas quiseres. Este concurso estará “aberto” até dia 16 de Janeiro, data a partir da qual será seleccionado o melhor comentador, com base na relação quantidade / qualidade dos comentários realizados. O vencedor será premiado com um dos seguintes prémios, à escolha do próprio: um filme em DVD ou um jogo para PlayStation 2.
Participa! A tua opinião pode fazer a diferença em prol de um melhor Ambiente.

FAJÃ DOS PADRES E LAURISSILVA NOMEADOS PARA AS '7 MARAVILHAS'

Centenas de locais de norte a sul do País, Açores e Madeira estão nomeados para o concurso 7 Maravilhas Nacionais de Portugal, cuja lista longa de candidaturas será apresentada amanhã, em Lisboa.
Embora recusando especificar o número de candidaturas validadas pela organização, fonte da empresa New 7 Wonders Portugal referiu que aquelas ascendem a "centenas".
A partir de um levantamento "exaustivo" de cerca de 800 locais, levado a efeito pelos promotores do concurso e entidades associadas, autarquias, organismos públicos e privados apresentaram as candidaturas cuja lista será agora conhecida.
O concurso integra sete categorias: Zonas Marinhas, Zonas Aquáticas Não Marinhas, Grutas e Cavernas, Praias e Falésias, Florestas e Matas, Grandes Relevos e Áreas Protegidas. Segundo dados disponíveis na página da Internet das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, a Fajã dos Padres (Campanário) integra a categoria de Praias e Falésias. Na categoria reservada às áreas protegidas concorrem a Floresta Laurissilva.
A lista de candidaturas será depois analisada por um painel de 77 especialistas que vai eleger 77 candidatos – 11 por categoria - e cuja revelação será feira a 7 de Fevereiro.
Um mês mais tarde, a 07 de Março, serão anunciados os 21 locais finalistas – três por categoria – a serem submetidos a votação pública até 07 de Setembro, mês da divulgação das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

Fonte:
Diário de Notícias

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

CIMEIRA DE COPENHAGA: NÚMEROS DE UM INSUCESSO ANUNCIADO

Foi o plano B que o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, apresentou aos países da Ásia Pacífico em Singapura, no domingo. Para salvar a Cimeira de Copenhaga, Rasmussen formulou um acordo político que adia um possível tratado legalmente vinculativo.
Ao recusar fixar os objectivos vinculativos, os 21 países da APEC travaram as ambições de Copenhaga. Na verdade, dois dos seus membros, a China e os Estados Unidos, emitem, sozinhos, 40 por cento de gases com efeito estufa no planeta. Os Estados Unidos não avançaram números de redução do CO2: estão em segundo lugar no ranking de poluidores mundiais logo a seguir à China. Uma lei para reduzir as emissões em 17 por cento de 2005 a 2020 ainda não foi votada no Senado, depois da passagem na Câmara dos Representantes, em Junho. A União Europeia e o Japão anunciaram objectivos firmes para Copenhaga: uma redução de 20 por cento para os europeus, de 25 por cento para os nipónicos, mas ao nível da emissão de gases de 1990 até 2020. Os Estados Unidos não avançam objectivos específicos de redução. A China e a Índia recusam objectivos vinculativos. Os grandes poluidores, apesar de recentes, juntam-se à União Africana para exigir que os países ricos reduzam 40 por cento, até 2020, mas calculados em relação às emissões de 1990. É difícil conciliar interesses tão contraditórios mas, entretanto, as emissões para a atmosfera continuam a aumentar. Depois de 1990, data de referência do protocolo de Quioto, as emissões progrediram 41 por cento, com um pico de 29 por cento entre 2000 e 2008. A última notícia inquietante, segundo a Revista Nature Geoscience, é que os oceanos e florestas armazenam cada vez menos CO2. A função de poços de carbono está simplesmente a esgotar-se.


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