sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS ALUNOS NO CONSELHO ECO-ESCOLA

Foram esta sexta-feira eleitos, em conselho de Delegados de Subdelegados de turma, os alunos que representarão a população estudantil da nossa escola no Conselho Eco-Escola durante o corrente ano letivo.
O Conselho Eco-Escola, recorde-se, é o órgão dinamizador / fiscalizador do projeto Eco-Escolas de cada estabelecimento de ensino, competindo a este órgão assegurar a execução dos outros elementos do programa. Inclui representantes dos alunos, dos professores, do pessoal não docente, pais, representantes do município e de outros sectores que a escola entenda convenientes. À exceção dos alunos, a representação dos demais elementos com assento no Conselho Eco-Escola tem a duração de quatro anos, coincidentes com a duração do mandato dos órgãos de gestão e administração escolar.
Assim, foram eleitos dois representantes efetivos por cada nível de ensino, a saber:
  • 5.º ano: Luís Miguel Gomes (5.º B) e Margarida Reis (5.º A);
  • 6.º ano: Maria Inês Rodrigues (6.º D) e Joana Verónica Pereira (6.º D);
  • 7.º ano: Dória Gonçalves (7.º A) e José Tiago (7.º B);
  • 8.º ano: Ana Daniela Gonçalves (8.º A) e José Décio Pinto (8.º B);
  • 9.º ano: Joana Reis (9.º C) e Catarina Silva (9.º A);
  • CEF: Mónica Rodrigues e Paulo Namora.
Foram ainda eleitos representantes suplentes:
  • 6.º ano: Jéssica Figueira (6.º C);
  • 7.º ano: Nádia Pinto (7.º B) e Nathaly Abreu (7.º A);
  • 8.º ano: Rui Miguel Fernandes (8.º B);
  • 9.º ano: Sara Aguiar (9.º B) e José David Gonçalves (9.º A).
De realçar, pela positiva, o facto de alguns destes alunos serem já “repetentes” no exercício destas funções, o que constituirá sem dúvida uma mais-valia no sucesso da implementação do programa no corrente ano letivo.    

 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CHEGOU A GERAÇÃO DEPOSITRÃO! MÃOS À OBRA!


O projeto Geração Depositrão visa (in) formar as crianças e jovens e, através deles, a população em geral, acerca da importância do adequado encaminhamento dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, pilhas e lâmpadas. Esta iniciativa surgiu fruto de uma parceria entre a ERP Portugal e o Programa Eco-Escolas (ABAE).
Na 5ª edição do Geração Depositrão desafiam-se as escolas à recolha de todo o tipo de REEE (pequenos e grandes eletrodomésticos), pilhas, acumuladores e lâmpadas, à exceção das escolas da R.A. da Madeira, que não se poderão inscrever na modalidade de atividade de recolha, devido a obstáculos inultrapassáveis para recolha / contagem dos REEE e de RP&A pela ERP Portugal nesta Região. Poderão, no entanto, participar na atividade criativa, que inclui um conjunto de desafios:
 
REEE upcycling:
  • Reutilização criativa de partes de REEE para construção de novos objetos. Os objetos podem ser de carácter artístico e / ou utilitário;
  • Não existe limite quanto às dimensões do trabalho;
  • A apresentação dos trabalhos realiza-se através do envio / upload no site, de uma série de 4 a 6 fotografias que devem representar aspetos gerais e detalhes do objeto.
Jogo de tabuleiro” (alunos do pré-escolar, 1º ciclo e 2º ciclo):
  • Criação de um jogo de tabuleiro inspirado por exemplo em jogos como: “jogo da glória”, “pictionary”, “trivial” ou outros;
  • O tema do jogo deve versar os REEE;
  • As peças do jogo devem ser construídas pelos alunos;
  • O tabuleiro não deverá exceder os 50 cm (lado maior, se não for quadrado);
  • Deve ser enviado / realizado o upload no site:
    • Fotografias do jogo (máximo 3);
    • O regulamento do jogo (formato word ou pdf);
    • As peças incluídas no jogo: tabuleiro, cartões, peões, dados (formato .pdg ou imagem).
Spot “REEE no Depositrão”:
  • Realização de um anúncio em vídeo que deve promover a importância da deposição e encaminhamento adequados dos vários tipos de REEE, pilhas e lâmpadas;
  • A duração total não deverá exceder os 30 segundos;
  • Poderão ser utilizadas as técnicas que entenderem (da filmagem real, à animação), devendo no entanto ser dada atenção à qualidade do som e imagem (exemplo: em filmagens usar se possível sempre a câmara num tripé; recolha de som ao vivo utilizando microfones adequados);
  • O trabalho deverá ser publicado no youtube e o link enviado / publicado na página da Geração Depositrão 2013.
A entrega (upload) dos trabalhos de todas as atividades deverá realizar-se até 30 de maio. Serão premiadas pelo menos 3 escolas em cada atividade, com prémios que serão anunciados brevemente.

 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CONHECENDO A LAVANDEIRA (MAIS CONHECIDA NA NOSSA ESCOLA POR... “SEBASTIÃO”)



A lavandeira, ave cujos espécimes são muitas vezes avistados junto aos laboratórios de Ciências Naturais e de Físico-química da nossa escola, no 5.º piso, e que já lhe valeu inclusive o batismo de “Sebastião” por parte de alguns alunos, é a maior das alvéolas e aquela que está mais associada à água. Frequenta uma grande variedade de ambientes aquáticos, em especial cursos de água rápidos como as nossas ribeiras, mas também as proximidades de quedas-d’água, levadas, açudes, lagoas, albufeiras e até mesmo a beira-mar.
Apresenta a parte superior do corpo cinzenta, com listra superciliar branca; asas pretas; uropígio amarelo-esverdeado e cauda preta comprida com margens brancas. Parte inferior branca, com coberturas infracaudais amarelas e uma quantidade variável de amarelo no peito. No Verão, o macho apresenta um bibe preto proeminente. Caminha no solo abanando a cauda para cima e para baixo. Não possui um comportamento gregário, sendo que a quase totalidade das observações referem-se a indivíduos isolados ou aos pares.
Caraterísticas gerais: aspeto alvéola, comprimento entre 18 a 20 cm, vive em habitats de águas doces interiores. Como caraterísticas particulares do seu comportamento destacam-se o facto de caminhar, pousar em campo aberto, levantar voo e pousar tanto na vegetação como no solo. Realiza voos ondulantes e a sua vocalização assemelha-se a um tzitzi metálico. Alimenta-se de invertebrados e de sementes.
Reprodução: a lavandeira realiza uma postura anual, ocasionalmente duas, na primavera. O seu ninho tem a forma de taça aprumada, construído em fendas rochosas nas proximidades da água. Os ovos medem entre 4 a 6 cm, de cor castanho-claro, com manchas acinzentadas. A incubação tem a duração de 11 a 14 dias, e é realizada principalmente pelas fêmeas. As crias são indefesas e penugentas.
 
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

FAUNA MARINHA ACIDENTADA (FMA) DA MADEIRA – ACIDENTES E AMEAÇAS



A Região Autónoma da Madeira (RAM) possui, apesar da sua pequena dimensão geográfica, um valioso Património Natural. Rodeada por mar, a Região apresenta uma riqueza de espécies marinhas das quais se destacam, pela sua raridade, a Freira da Madeira e o Lobo Marinho.
Para preservar estes recursos marinhos surgiram as Reservas Naturais. Na RAM existem duas exclusivamente marinhas: a Reserva Natural Parcial do Garajau, primeira reserva exclusivamente marinha a ser criada em Portugal, e a Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio. Ambas apresentam ecossistemas de elevado valor ecológico e paisagístico.
Existem ainda as Reservas Naturais das ilhas Desertas e das Selvagens, com o estatuto de Proteção Integral, que para além do meio marinho abrangem também a área terrestre.
Devido às condições excecionais de temperatura e à ausência de correntes fortes, bem como, à biodiversidade marinha, a Madeira é também procurada para a prática de mergulho amador, sendo o turismo subaquático cada vez mais uma realidade na Região. Entre as principais espécies marinhas acidentadas da RAM destacam-se desde maníferos, aves e répteis, designadamente: Lobo Marinho, Boca-de-Panela, Roaz-Corvineiro, Cachalote, Patagarro, Freira da Madeira, Freira do Bugio, AlmaNegra, Calcamar, Roque de Castro, Borrelho-de-coleira-interrompida, Garajau, Cagarra, Pintaínho e a Tartaruga-Boba.  

PRINCIPAIS ACIDENTES:
  • Destruição de ninhos por herbívoros – As aves marinhas nidificam em terra uma vez por ano. A presença de herbívoros introduzidos, como as cabras, constitui um perigo para algumas espécies: destruição de ninhos por pisoteio e redução do habitat por destruição do coberto vegetal;
  • Colisões entre animais e embarcações – Causa de ferimentos e morte de mamíferos e tartarugas marinhas.
  • Derrame de hidrocarbonetos ou de substâncias perigosas – Poluição por acidentes que provocam derrames de petróleo ou outras substâncias perigosas no mar. Estes produtos são uma das causas de morte de aves, tartarugas e mamíferos marinhos.
  • Ingestão de lixo – Ingestão de material antropogénico. As tartarugas e os mamíferos marinhos confundem muitas vezes o lixo, principalmente plásticos, com alimento. Um saco de plástico ingerido pode obstruir o estômago do animal e condená-lo a uma morte lenta e dolorosa.
  • Encandeamento provocado por iluminação artificial – Iluminação pública ao longo da costa. À noite, as aves marinhas orientam-se pelas estrelas. Na época de nidificação, em que vêm a terra, a existência de iluminação ao longo da costa pode atraí-las e encandeá-las, desorientando-as.
  • Acidentes com artes de pesca – Acidentes com redes, linhas e outras artes de pesca abandonadas. Este tipo de material abandonado ou perdido no mar provoca a captura acidental de aves, peixes, tartarugas e mamíferos marinhos causando, muitas vezes, a sua morte.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
  • Perda de habitat por ocupação humana – Degradação e perda de habitat causadas pelas atividades humanas. Ocupação e alteração do litoral.
  • Perda de habitat por animais e plantas exóticas – Presença de herbívoros que têm como consequência a erosão do solo. Ocupação do solo por plantas infestantes.
  • População reduzida – Espécies com reduzido número de indivíduos são mais vulneráveis aos fatores de risco. Acidentes ou doenças podem pôr em causa a sobrevivência da espécie.
  • Abate e captura ilegal de animais – Abate ou captura ilegal para consumo humano ou comercialização. Captura ilegal de ovos. Embora protegidos por lei, alguns animais são ainda hoje em dia capturados, quer para alimentação, quer pela procura das suas peles ou ovos, por comerciantes e colecionadores.
  • Competição pelo habitat – As aves marinhas quando vêm a terra para nidificar, necessitam de espaço para construir os seus ninhos. Em ilhas de reduzidas dimensões, como as Desertas ou as Selvagens, existe um desequilíbrio provocado por competição pelo espaço disponível, em virtude do aumento anormal da população de outras espécies de aves.
  • Animais introduzidos – O rato e o gato são os principais predadores de ovos e juvenis de aves marinhas.
  • Competição com o Homem – Os animais marinhos competem com o Homem pelos mesmos recursos alimentares.
  • Stress provocado pela ação humana – Ruído provocado pelo tráfego marítimo, condutas pouco apropriadas por parte de operadores marítimo-turísticos, realização de exercícios militares navais.
  • Falta de conhecimento – Pouco conhecimento sobre Ecologia e Biologia da espécie, o que constitui uma grave limitação à sua conservação e à gestão do seu habitat.
  • Falta de consciência ecológica – Pouca sensibilidade por parte da população em geral para a importância e necessidade de conservação da espécie. 

InFMA, fauna marinha acidentada, boas práticas ambientais”, Direção Regional do Ambiente      

 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PASSATEMPO MENSAL - LOBO-MARINHO (NOVEMBRO)




Este passatempo mensal objetiva dar a conhecer o Lobo-marinho e o trabalho de conservação desenvolvido na Região. Baseia-se na construção de uma frase que inclua obrigatoriamente as palavras publicadas neste espaço e que mudarão mensalmente. A ideia é apelar à curiosidade e ao conhecimento de cada um e o passatempo está aberto a toda a população. Associado às palavras de cada mês estará indicado o respetivo prémio.
Consulte o regulamento para mais informações.
Mês de novembro - palavras obrigatórias: Nascimento; cria; outubro 2012; e população.
Prémio para o vencedor: Gravuras da Reserva Natural das Ilhas Selvagens.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CONCURSO “BALEIARTE” – INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA


Conforme é do conhecimento geral a nossa escola inscreveu-se, no início de outubro, no concurso BaleiArte, uma iniciativa promovida pelo município de Machico em parceria com o Museu da Baleia da Madeira (conforme divulgámos aqui).
O objetivo da nossa participação nesta iniciativa era dar a conhecer aos nossos alunos e à comunidade escolar em geral algumas das espécies de cetáceos mais emblemáticas da Madeira, designadamente o golfinho-roaz e a baleia-piloto. No entanto, e apesar de aquando das inscrições nesta iniciativa não nos ter sido facultada qualquer informação relativamente à eventual limitação do número de participações admitidas a concurso, recebemos na passada semana a seguinte informação por parte dos Serviços Educativos do Museu da Baleia da Madeira: “informamos que o número de inscrições para o concurso BaleiArte já superou o número de modelos disponibilizados. Infelizmente, não podemos contemplar a vossa instituição, uma vez que não ficaram entre os primeiros 18 inscritos”.
Deste modo, é com muita pena que informamos os alunos e docentes que iam trabalhar este projeto (turmas de 7.º ano), e a comunidade escolar em geral, que a nossa participação no referido concurso foi cancelada, por razões alheias à nossa vontade.