Ainda no âmbito das comemorações dos dias mundiais da Floresta e da Água (21 e 22 de Março, respectivamente) estamos a promover um concurso de poemas alusivo aos temas Água e Floresta. O objectivo é sensibilizar para a importância da preservação daqueles recursos naturais, bem como para a prática da escrita criativa.
Para participares basta seres aluno da nossa escola e, na opção comentários, deixares o teu poema. Não te esqueças de te identificar com o teu nome (primeiro e último) e turma, pois só dessa forma a tua participação será considerada válida. Podes participar tantas vezes quantas quiseres. Este concurso estará “aberto” até ao dia 30 de Abril, data a partir da qual será seleccionado o melhor poema. O vencedor será premiado com um um filme em DVD, à escolha do próprio.
Eis um exemplo de um trabalho, da autoria do professor Renato Azevedo:
Que seria de mim, sangue da minha vida, sem ti? 
Escorrendo pelos meus dedos como o tempo que vivi
Água translúcida, inodora, envolvente mas sem sabor
Tal qual minha existência nas longas noites sem amor
Recordo-me de teus lábios molhados com sabor a mel
As gotas de suor que se juntaram sobre nossa pele
Os momentos que passámos envoltos os dois
O gemido no escuro, a dor do prazer que vem depois
E vem-me à memória aquele dia em que soltaste o desgosto
A lágrima que por entre a chuva me lavou o rosto
Escorrendo da suja culpa que me paralisou o grito
Aterrorizado pelo medo de perecer, de sede de ti aflito
Água, que tantas vezes me lavas a alma e me levas a dor
Ubíqua testemunha ocular do nosso crime de amor
E definhando na tua ausência, a um Deus suplico socorro
Clamo por ti porque sei que se não beber de ti eu morro
Escorrendo pelos meus dedos como o tempo que vivi
Água translúcida, inodora, envolvente mas sem sabor
Tal qual minha existência nas longas noites sem amor
Recordo-me de teus lábios molhados com sabor a mel
As gotas de suor que se juntaram sobre nossa pele
Os momentos que passámos envoltos os dois
O gemido no escuro, a dor do prazer que vem depois
E vem-me à memória aquele dia em que soltaste o desgosto
A lágrima que por entre a chuva me lavou o rosto
Escorrendo da suja culpa que me paralisou o grito
Aterrorizado pelo medo de perecer, de sede de ti aflito
Água, que tantas vezes me lavas a alma e me levas a dor
Ubíqua testemunha ocular do nosso crime de amor
E definhando na tua ausência, a um Deus suplico socorro
Clamo por ti porque sei que se não beber de ti eu morro
Autor: Renato Azevedo
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