sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CONHECENDO A LAVANDEIRA (MAIS CONHECIDA NA NOSSA ESCOLA POR... “SEBASTIÃO”)



A lavandeira, ave cujos espécimes são muitas vezes avistados junto aos laboratórios de Ciências Naturais e de Físico-química da nossa escola, no 5.º piso, e que já lhe valeu inclusive o batismo de “Sebastião” por parte de alguns alunos, é a maior das alvéolas e aquela que está mais associada à água. Frequenta uma grande variedade de ambientes aquáticos, em especial cursos de água rápidos como as nossas ribeiras, mas também as proximidades de quedas-d’água, levadas, açudes, lagoas, albufeiras e até mesmo a beira-mar.
Apresenta a parte superior do corpo cinzenta, com listra superciliar branca; asas pretas; uropígio amarelo-esverdeado e cauda preta comprida com margens brancas. Parte inferior branca, com coberturas infracaudais amarelas e uma quantidade variável de amarelo no peito. No Verão, o macho apresenta um bibe preto proeminente. Caminha no solo abanando a cauda para cima e para baixo. Não possui um comportamento gregário, sendo que a quase totalidade das observações referem-se a indivíduos isolados ou aos pares.
Caraterísticas gerais: aspeto alvéola, comprimento entre 18 a 20 cm, vive em habitats de águas doces interiores. Como caraterísticas particulares do seu comportamento destacam-se o facto de caminhar, pousar em campo aberto, levantar voo e pousar tanto na vegetação como no solo. Realiza voos ondulantes e a sua vocalização assemelha-se a um tzitzi metálico. Alimenta-se de invertebrados e de sementes.
Reprodução: a lavandeira realiza uma postura anual, ocasionalmente duas, na primavera. O seu ninho tem a forma de taça aprumada, construído em fendas rochosas nas proximidades da água. Os ovos medem entre 4 a 6 cm, de cor castanho-claro, com manchas acinzentadas. A incubação tem a duração de 11 a 14 dias, e é realizada principalmente pelas fêmeas. As crias são indefesas e penugentas.
 
 

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