sexta-feira, 18 de junho de 2010

OS NOSSOS CANTEIROS DE PLANTAS AROMÁTICAS

A utilização de ervas aromáticas é, como todos sabemos, um hábito que remonta há muitos anos atrás e aos nossos antepassados mais longínquos. Quem não se lembra do canteiro que os nossos avós tinham lá em casa, no qual cultivavam quase religiosamente orégãos, segurelha, arruda, alfazema, hortelã, alecrim, erva-cidreira, entre outras plantas que não dispensavam de ter sempre à mão. As suas utilidades eram múltiplas e variadas, desde o tempero culinário, à aromatização de ambientes, tratamento de doenças ou, porque não admiti-lo, simplesmente para “curar” de mau-olhado.
Passado algum tempo, o hábito de (re) cultivar estas plantas acabou por ganhar seguidores na sociedade contemporânea, conscientes que estamos dos inquestionáveis benefícios que a utilização destas plantas pode acrescentar à saúde, nomeadamente no tempero culinário, substituindo, em alguns casos, ingredientes tão prejudiciais como o sal.
Nesse sentido, no âmbito da ACND de Área de Projecto, um grupo de alunos do 7.ºA está a promover a plantação e manutenção de canteiros de ervas aromáticas. Deste modo, fruto da prestimosa colaboração do Jardim Botânico da Madeira, cultivámos já nos nossos canteiros plantas como losna, alecrim, alfazema, anis, arruda, cana de cheiro, erva cidreira, funcho, malva de cheiro, hortelã-pimenta, hortelã de água e hortelã da rocha.
O trabalho não foi fácil já que o substrato dos nossos canteiros é extremamente argiloso e, como tal, pobre em matéria orgânica. Porém, com a colaboração da nossa funcionária D. Teutónia – que nos facultou duas sacas de “terra vegetal” – removemos parte da camada superior do solo dos canteiros e substituímo-la por esta terra rica em matéria orgânica pelo que, pensamos, as plantas vão superar “o choque” da mudança.
Agora, há que cuidá-las com muito cuidado e dedicar-lhes atenção de que necessitam já que, para além das indispensáveis regas, é fundamental uma adubação regular (pelo menos mensal) daqueles canteiros. Para esse efeito contamos que o nosso compostor já nos possa facultar, a curto prazo, o composto de que precisamos.
É importante salientar que qualquer utilização destas plantas implica o conhecimento prévio das suas diferentes propriedades, por forma a promover uma correcta e segura utilização das mesmas.

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