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Os vencedores foram anunciados no início deste mês no site daquela cadeia de Hipermercados, verificando-se então que, no que concerne ao Modelo da Ribeira Brava, ao qual nos apresentámos a concurso com as escolas da área de influência do mesmo (concelhos da Ribeira Brava, São Vicente, Ponta do Sol e Calheta) o vencedor foi a EB do 1.º Ciclo com Jardim de Infância da Ladeira e Lamaceiros. Parabéns aos vencedores e em particular à escola do Arco da Calheta que, segundo dita o regulamento deste concurso, deve ter "recolhido mais pilhas usadas, proporcionalmente ao seu número de alunos" do que nós. Dizemos deve porque na verdade os números, por qualquer razão que desconhecemos e não conseguimos apurar, nunca foram divulgados, mais parecendo um autêntico "segredo de Estado".
Como se já não bastasse o facto do regulamento deste concurso favorecer as escolas ditas pequenas – podem conseguir com um ou dois pilhões um rácio que nós só alcançaremos se atestarmos vinte ou trinta, além de que a mesma quantidade de livros para cinquenta alunos não será bem o mesmo do que para quinhentos – esta escola, tal qual outras duas madeirenses que também venceram este ano, repetem a vitória do ano passado (conforme pode ser confirmado aqui e aqui) uma das quais vai já na terceira "vitória" – o que significa que muito provavelmente 3000 € em livros estão a "mofar" por falta de uso numas prateleiras algures, dada a (pequena) dimensão da escola em causa.
Pode até parecer desculpa de mau perdedor mas, acreditem ou não, não é disso que se trata, até porque o mais importante nós fizemos e continuaremos a fazer: retirámos das "fazendas", das ruas ou do lixo quase 50.000 pilhas e esse mérito ninguém nos pode tirar, independentemente de o reconhecerem ou não. O que custa é ter de explicar aos nossos alunos que injustiças destas acontecem e que hão-de continuar a acontecer, muito à custa de um regulamento obsoleto que a organização insiste em manter - quer se queira quer não, os prémios constituem sempre uma motivação extra. Pior ainda é não sabermos se perdemos "por muitos" ou "por poucos".
Independentemente destes pequenos "percalços", certo é que vamos continuar o nosso percurso e a promover a recolha selectiva de pilhas – apenas um dos diversos tipos de resíduos que recolhemos. O que já não podemos assegurar, visto que tal obrigará necessariamente a uma ponderada reflexão, é que as "ofereçamos" ao Modelo, pelo menos enquanto este regulamento vigorar.
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