quarta-feira, 5 de junho de 2013

ELETRICIDADE NA MADEIRA – PRESENTE, PASSADO E… FUTURO



Trabalho desenvolvido pelos alunos: Dina Gonçalves, Joana Reis, João Pedro Sousa, Luísa Abreu e Solange Gonçalves (9.º C), no âmbito da disciplina de Tecnologias da Comunicação e Informação, tendo em vista a participação no concurso Eco-Repórter da Energia. "Eletricidade na Madeira - Presente, passado e... futuro" é uma reportagem que tem  por objetivo dar a conhecer à comunidade a história dos pouco mais de cem anos de eletricidade na Região e oferecer uma perspetiva do que poderão ser os próximos cem.
Mas porque, como em tudo na vida, existe o antes e o depois, os jovens Eco-repórteres contam-nos, através de uma reportagem realizada ao Museu de Eletricidade da Madeira - Casa da Luz, a história da iluminação publica na Madeira, fazendo uma retrospetiva dos primeiros tempos da iluminação pública na Madeira, que surgiu apenas no final da primeira metade do século XIX, com a instalação de três candeeiros de azeite nos pontos mais centrais do Funchal. Rapidamente a área iluminada alastrou-se a diversos pontos da cidade, sendo que, decorrido cerca de um ano, trinta e um lampiões de azeite iluminavam já as ruas da capital, perfazendo, dois anos depois, um total de setenta candeeiros, pertencentes a entidades oficiais e particulares.
Em 1870 o azeite encerra o seu ciclo como combustível na iluminação pública da cidade do Funchal. Uma nova era da iluminação abre-se com a introdução do petróleo como combustível, ocorrendo os primeiros ensaios em 1866. Coexistindo com a iluminação a azeite, o petróleo vai progressivamente elevando à sua substituição definitiva, impondo-se pela intensidade da chama. Duas décadas depois, à semelhança do que se vinha praticando em Lisboa, a cidade do Funchal também reclamava a iluminação a gás, pretensão que no entanto nunca se concretizou, conforme é explicado na reportagem.
Em 1897 acendem-se as primeiras luzes elétricas no Funchal. O mais difícil estaria feito, pensariam alguns. No entanto, num território que pela sua orografia era tudo menos brando com os que nele habitavam por entre vales e montanhas, o povo madeirense fez das dificuldades oportunidades. Aproveitando os elevados desníveis da ilha, uma missão encetada em 1939 liderada pelo Eng.º Amaro da Costa culminaria, cerca de uma década depois, com o surgimento das duas primeiras centrais hidroelétricas do arquipélago: as centrais da Serra de Água e da Calheta.
A terminar, os jovens repórteres abordam ainda o presente e o futuro da energia na RAM, perspetivando os anos que aí vêm, face à inevitabilidade do esgotamento dos combustíveis fósseis.


Podem consultar os diversos trabalhos apresentados a concurso aqui.    

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